A equipe do projeto Primeira Infância Cidadã (PIC) tem participado de encontros virtuais e presenciais a fim de alinhar demandas e ações dos articuladores locais. Na última reunião presencial realizada na Avante – Educação e Mobilização Social foi feito um levantamento das ações do mês de agosto.
Durante este período os articuladores estarão empenhados em realizar pesquisas para a construção do diagnóstico da situação da primeira infância em seus estados, na elaboração do mapa com as características de cada uma das REPIs e a identificação de 02 municípios de cada estado para construção dos Planos Municipais Pela Primeira Infância (PMPIs).
Executado pela Avante – Educação e Mobilização Social em parceria com a Secretaria de Direitos Humanos (SDH), através do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA), o projeto tem como foco principal de suas ações formar as Redes Estaduais Primeira Infância (REPI) da Bahia e do Amazonas e fortalecer as dos estados do Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pernambuco e Ceará. No seu percurso, o projeto depara-se com o desafio de respeitar e valorizar as características e realidades distintas de cada estado.
Na Bahia a equipe de articulação já está sensibilizando e mobilizando alguns municípios para a construção dos PMPIs. Além disso, tem fomentado ações de participação infantil na capital e participado de atividades junto ao legislativo de Salvador sobre os direitos das crianças pequenas.
No processo de consolidação da REPI-BA organizações da sociedade civil e do poder público já aderiram a rede e irão participar, na manhã do dia 22 de agosto, de um encontro que tem o intuito de eleger a secretaria executiva, montar o grupo gestor e formalizar a REPI – BA.
No mês de setembro Ana Oliva Marcilio, coordenadora geral do PIC, participará de uma assembleia do CONANDA para apresentar o projeto e a necessidade de maior presença da primeira infância nos conselhos, nos financiamentos dos Fundos da Infância e Adolescência e em demais instâncias voltadas para os direitos humanos. Segundo ela “É fundamental que a primeira infância, seja vista, falada e ouvida, para que elas também tenham direito aos direitos humanos”.