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Pais de primeira viagem quebram tabu para participar da gestação do bebê

O projeto Mães de Primeira Viagem: proteção integral à gravidez na adolescência tem como objetivo não só atender às adolescentes grávidas, mas também dar apoio psicossocial àqueles que fazem parte do entorno da gestante, principalmente seu parceiro. Contudo, segundo a psicóloga Fernanda Ponde, questões culturais e o fato de muitos deles estarem trabalhando, impedem que os parceiros das adolescentes participem dos grupos de apoio. No Lobato, assim como em Pirajá, cujo grupo foi encerrado em 23 de março, alguns futuros pais quebraram essa tendência e participaram das atividades.

Maurício Araújo Silva, companheiro de Amanda Jesus, é uma exceção no grupo de apoio psicossocial do bairro do Lobato, no Subúrbio Ferroviário. Presente a quase todos os encontros, ele demonstra saber a importância de estar participando do Mães de Primeira Viagem. “É um lugar onde venho aprendendo coisas boas, principalmente como ser um bom parceiro nesse momento. As informações facilitam também na relação com minha mulher”, aponta.

Para ele, nem tudo é novidade, já que algumas informações foram buscadas por ele mesmo. “Mas tem sempre coisas novas a aprender. E o que eu já sabia o grupo veio clarear ainda mais na minha cabeça”. Maurício tem uma ideia diferente do porquê ser ele uma exceção entre os companheiros das mães de primeira viagem, comparecendo às reuniões. “Tem gente que não acredita que o projeto vai mudar alguma coisa. Mas muda muito. Muitos acham que sabem de tudo e não entende que falta saber muito mais para cuidar bem de um filho”, explicou.

O projeto Mães de Primeira Viagem é realizado pela Avante – Comunicação e Mobilização Social, pelo o Instituto Camargo Corrêa e Consorcio Mobilidade Bahia, do qual faz parte a Construtora Camargo Corrêa.

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