Alinhar, escutar, ajustar. Verbos que sempre acompanharam a execução do projeto Paralapracá ganharam ainda mais destaque no encontro de formação que deu início aos trabalhos da iniciativa neste ano. Realizado entre os dias 23 e 26 de fevereiro, em Busca Vida – Camaçari (BA), o encontro reuniu representantes da Avante – Educação e Mobilização Social, do Instituto C&A e da equipe de assessoras do projeto, além de técnicas das secretarias de Educação dos municípios parceiros do projeto.
“O objetivo era apresentar para os municípios a proposta de continuidade do Paralapracá. Fizemos alinhamentos internos e, junto com os municípios, acordamos os próximos passos do trabalho”, relata Mônica Samia, coordenadora de implementação do projeto Paralapracá pela Avante.
Para 2016 e 2017, o projeto tem como metas consolidar a transferência da tecnologia educacional do Paralapracá aos municípios parceiros, fomentar a sustentabilidade dos princípios e das ações estratégicas do projeto e contribuir para a continuidade das políticas relativas à educação infantil, mesmo com eventuais mudanças na gestão pública devido às eleições municipais.
A proposta, que busca ajudar que os princípios e as metodologias do projeto se consolidem nas ações e políticas relativas à educação infantil das redes parceiras, foi baseada numa cuidadosa escuta aos municípios e nas avaliações do projeto realizadas pela consultoria Move.
Segundo Mônica, até 2017, a implementação do projeto Paralapracá priorizará duas frentes de trabalho estratégicas e complementares: as ações de fortalecimento da gestão municipal (relativas a formação, currículo e condições de atendimento) e as ações de sustentabilidade dos processos formativos.
A reestruturação do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) do Paralapracá é uma destas ações. Nesta nova etapa do projeto, o AVA expande seu alcance para novas coordenadoras e gestoras e passa a contar com mais conteúdos e espaços de formação virtual. “O AVA é uma ferramenta formativa e de interlocução com os municípios cada vez mais importante”, assinala Mônica, destacando que o ambiente busca consolidar seu potencial formativo e de conexão entre os profissionais de toda a rede.
Formação e interlocução com os municípios são pilares para a sustentabilidade do projeto e para a transição de sua gestão. Pilares construídos desde o início do Paralapracá com muita escuta, firmeza e colaboração.
Fonte: Site Paralapraca