Representantes da comunidade escolar produziram e assinaram documento com recomendações para garantir o Direito à educação na Pandemia, endereçadas a órgãos e instituições do poder público responsáveis pela normatização e implementação do planejamento para retorno das atividades presenciais nas escolas públicas municipais.
Movidos pela falta de acesso à Educação dos alunos da rede pública municipal por quase um ano e meio, esse grupo, a partir de uma metodologia de participação cidadã, conhecida como Minipúblico, reuniu-se para refletir e explicitar os problemas e necessidades que está enfrentando nesse momento pandêmico, ampliar o debate para além da abertura ou não das escolas e fazer recomendações que garantam acesso à Educação a todos os estudantes.
As recomendações referem-se à gestão escolar: acolhimento das famílias, estudantes e profissionais da escola, protocolos sanitários e pedagógicos, protocolos de apoio para as pessoas da comunidade escolar que tiverem dificuldade de adaptação a essa nova realidade; atividades presenciais e híbridas. A participação dos atores locais na gestão escolar é considerada, pelo Minipúblico, intitulado #DireitoàEducaçãonaPandemia, de fundamental importância para que a escola possa identificar a realidade da comunidade local e criar estratégias com a finalidade de garantir o direito à Educação.
Considera, também, de suma importância que as famílias, os estudantes e os profissionais da escola estejam fortalecidos emocionalmente para que possam contribuir com a gestão participativa e humanística, assim como para acompanhar e apoiar o desenvolvimento e aprendizagem dos seus filhos. “Nesse sentido, recomendamos que o acolhimento da comunidade escolar seja uma das prioridades dos planos de ação intersetoriais”, dizem os signatários.
A íntegra do documento pode ser conferida AQUI.