O impacto do Vale-Cultura, proposto pelo Ministério da Cultura para oportunizar o acesso aos equipamentos culturais, foi debatido na última terça-feira, dia 9 de abril, na Biblioteca Pública do Estado da Bahia. Na oportunidade, estiveram presentes o secretário de Cultura da Bahia, Albino Rubim, o Secretário do Planejamento do Estado da Bahia, José Sérgio Gabrielli, o presidente da Fundação Perseu Abramo, Marcio Pochmann e o Presidente do Diretório Regional da Bahia do PT, Jonas Paulo.
A Avante acompanhou o evento por meio da participação da consultora associada, Ivanna Castro, integrante da Linha de Formação de Agentes Culturais, que teve acesso aos números compartilhados nas falas dos expositores. A adoção do Vale-Cultura pelas empresas brasileiras deverá estimular o acesso de 21,2 milhões de trabalhadores/as brasileiros, enquadrados numa faixa de remuneração até cinco salários mínimos (e que estão empregados/as com vínculo formal em empresas com mais de 100 funcionários).
Os beneficiados serão estimulados a consumir produtos culturais e a frequentar cinemas, teatros e livrarias, entre outros. Segundo Albino Rubim, o Vale Cultura traz um impacto importante na economia brasileira, pois quebra a lógica de políticas culturais voltadas à produção e se centra no consumo e distribuição. O Vale Cultura, como ressaltou Porchman, é um grande estímulo à economia criativa e pretende ampliar o acesso à cultura no Brasil.