Muitas respostas às dúvidas frequentes que cercam o tema volta às aulas estão dispostas no novo Guia Covid-19 – Reabertura das Escolas, o oitavo publicado pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação. Os organizadores compilaram uma série de informações, conceitos, dados e referências confiáveis para que a reabertura de escolas aconteça de uma forma segura. Medidas como a redução do número de estudantes por turma – observando rigorosamente as normas de distanciamento por metro quadrado e outras medidas de segurança emitidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e órgãos de saúde do Brasil – estão entre as recomendações, em consonância com a posição institucional da Avante – Educação e Mobilização Social sobre a importância da definição dos cuidados para a proteção da saúde das crianças, dos profissionais da Educação e também das famílias.
O Guia defende que é necessária urgência na definição das estratégias por parte de todos os setores envolvidos – saúde, prestadores de serviço, educação, para citar, a fim de que as escolas estejam preparadas para funcionar terminadas as medidas de confinamento. Sugere ainda que será necessário investir na qualificação da comunicação tanto interna quanto externa da comunidade escolar, a fim de se aperfeiçoar as trocas informativas com diferentes interlocutores – a exemplo dos poderes públicos. Recomenda também que sejam definidas estratégias de retorno às aulas pelas escolas a fim de garantir taxas mais elevadas de adesão por parte das famílias, dentre outras medidas.
Uma das entidades que colabora com o documento, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) recomenda a testagem permanente de estudantes e trabalhadores/as com a realização de testes rápidos de COVID-19, medição de temperatura corporal e pressão sanguínea, além de uso de máscara no retorno às aulas, para citar.
Além da CNTE, o “Guia COVID-19” contempla ainda recomendações do Conselho Nacional de Secretários de Educação (CONSED), União dos Dirigentes Municipais de Educação (UNDIME), União Nacional do Conselhos Municipais de Educação (UNCME), Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e Movimento Interfóruns de Educação Infantil do Brasil (MIEIB).
O documento pode ser baixado na íntegra (AQUI).
