Integrantes dos Tribunais de Justiça, Ministérios Públicos, Defensorias Públicas, Procons e Conselhos Tutelares têm até amanhã, dia 1º de julho, quarta-feira, para se candidatar a uma das vagas ofertadas pelo curso Liberdade de Expressão, Regulação Democrática da Mídia e Garantia dos Direitos de Crianças e Adolescentes.
Totalmente online e gratuita, a iniciativa responde à crescente influência dos conteúdos midiáticos sobre o processo de socialização de garotas e garotos, tendência que se acentua com a disseminação das novas tecnologias de informação e comunicação.
A oferta de conhecimento atualizado e qualificado sobre esta importante agenda temática busca contribuir, portanto, para uma atuação mais incisiva do Sistema de Justiça na proteção das novas gerações em sua relação com os meios de comunicação.
O curso foi desenvolvido pela ANDI – Comunicação e Direitos com base em convênio firmado com o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) e o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e conta com a aliança estratégica do Coletivo Intervozes.
Sobre o curso
As aulas terão início no dia 20 de julho e contemplarão cinco módulos:
- Introdução ao universo temático: principais conceitos relativos à liberdade de expressão e à regulação democrática da mídia, referências internacionais e marco legal brasileiro;
- A publicidade infantil e outras formas de comunicação comercial dirigida às crianças;
- O trabalho infantil artístico nos meios de comunicação;
- Os programas ‘policialescos’ e a abordagem sensacionalista da violência; e
- O sistema brasileiro de Classificação Indicativa.
Interessados em assegurar uma das vagas têm até 1º de julho para preencherem o formulário disponível no site da ANDI.
Para a realização do curso a ANDI também conta com o apoio das seguintes entidades: Artigo 19, Avante – Educação e Mobilização Social, Centro de Criação de Imagem Popular (Cecip), Coletivo Intervozes, Conselho Federal de Psicologia (CFP), Fórum Nacional pela Democratização das Comunicações (FNDC), Fórum Nacional pela Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI), Fundação Angélica Goulart, Instituto Alana (por meio de seu programa Criança e Consumo), Instituto da Infância (IFAN), Instituto Fazendo História, Instituto Promundo e Justiça Global.
Sobre a ANDI
Fundada em 1993 com o objetivo de fomentar, na imprensa brasileira, uma abordagem orientada pela promoção e proteção dos direitos de crianças e adolescentes, tornou-se referência com seus projetos de mobilização, monitoramento e capacitação de atores da mídia. Desde 2004 desenvolve, no cenário nacional e no plano internacional, atividades voltadas para o fortalecimento dos marcos legais e das políticas públicas relativas à interface infância e comunicação.