Parceiro da Avante – Educação e Mobilização Social há cerca de 20 anos, o Instituto C&A comemora 25 anos de existência em 2016. Para celebrar a data e relembrar a trajetória, o Instituto realizou um grande evento em São Paulo, no último dia 04 (agosto), reunindo pessoas e parceiros importantes em sua história, a exemplo da Avante, que foi representada por Maria Thereza Marcilio, consultora associada fundadora, e Mônica Samia que além de consultora associada é, também, coordenadora de implementação do Paralapracá, programa realizado por meio de parceria técnica entre a Avante e o Instituto C&A.
“Temos uma parceria com o Instituto C&A desde o início da Avante em diversas ações voltadas para a educação e leitura. No caso da educação, o foco foi sempre a primeira infância. Mais recentemente, o programa Paralapracá, cuja tecnologia social nós enviamos para o MEC [Ministério da Educação] no final de 2014 para ser avaliada e analisada. O MEC aprovou a tecnologia em 2015 e ela passou a integrar o Guia de Tecnologias Educacionais do Ministério”, recorda Maria Thereza Marcilio.
O apoio do Instituto C&A à Avante gerou frutos concretos ao longo dessa trajetória, que podem ser conferidos em diversos dos avanços conquistados nos #20anosAvante. O Paralapracá, por exemplo, trouxe importantes contribuições às políticas públicas da Educação Infantil, colaborando para qualificar o atendimento nas redes. “Desde que o programa foi lançado em 2010, é perceptível a diferença na qualidade do atendimento da Educação Infantil nos 10 municípios parceiros e os avanços nas políticas voltadas ao segmento. Desejamos longa vida ao Instituto C&A, que ele continue sendo esse semeador de bons projetos!”, finaliza Maria Thereza.
Moda Sustentável
Após 25 anos de atuação, em especial na área de educação, o Instituto C&A passa a focar suas ações na promoção de uma indústria da moda mais justa e sustentável. “A decisão do enfoque global foi tomada após ampla reflexão sobre os desafios socioambientais que existem atualmente na indústria da moda e que precisavam ser enfrentados com urgência e de maneira coordenada em todo o mundo”, como explica Giuliana Ortega, diretora executiva do Instituto C&A, no site da instituição.
Giuliana se refere a situações como as do setor têxtil, que gera entre 1,5 e 2 milhões de empregos no país, muitos na informalidade ou, em casos extremos, em condições análogas à escravidão. “O trabalho escravo não é uma exclusividade do setor têxtil ou do Brasil. Precisamos ter coragem e apontar caminhos para a mudança”, ressaltou a diretora executiva da InPacto, Mércia Silva, em matéria de cobertura do evento que celebrou os 25 anos do Instituto C&A, postada no site da InPacto.
Mércia e Giuliana integraram a roda de conversa: “Os desafios e caminhos para a promoção de uma indústria da moda mais justa e sustentável”, ao lado de Marques Casara, diretor executivo da Papel Social; e Fábio de Albuquerque, agrônomo da Embrapa e especialista na produção de algodão sustentável. A roda foi mediada pela consultora em moda, Chiara Gadaleta, e fez parte da programação da festa, junto com a exposição “25 anos de realizações”; e a exibição do vídeo do Instituto C&A “25 Anos”, com participação de Maria Thereza.